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WARWICK Warwick é um nome controverso. E pior ainda na nossa zona onde se venderam como tremoços para os grupos de baile. Tive de reconsiderar a minha má impressão de há muitos anos quando contactei recentemente com alguns exemplares. São, sem dúvida, dos melhores baixos que existem. Mas, cada um é um caso, porque são frequentes as histórias de braços problemáticos, desiquilíbrios de peso, etc. Mas convém ter em mente duas datas: 1992, quando foi introduzido o primeiro modelo bolt-on, que já não eram feitos á mão, o Corvette, e 1995, quando as instalações mudaram de cidade, de uma pequena oficina para uma unidade industrial. Depois em 2001 e 2002, o próprio formato do corpo dos NT teve alterações. Em resumo, até 92, 95 é seguro comprar um Warwick...(digo eu, lol). Depois... A Warwick
nasceu em 13 de Setembro de 1982, criada por Hans Peter Wilfer, filho do
fundador da Framus. No princípio aproveitava as sobras dos Framus da
empresa do pai, que eram de excelente qualidade. Em 1984 já se faziam 60
instrumentos por mes. O primeiro modelo foi o Nobby Meidel, um headless baseado no
Steinberger e fabricantes famosos forneciam o hardware e electrónica -
Schaler, Bartolini, EMG e, opcionalmente, Alembic, embora não identificada como
tal porque o Rob Wickersham não queria que se publicitasse o uso de
material da sua marca noutros baixos. O baixo tinha ainda um sistema wireless incorporado, fornecido pela
Sennheiser. O segundo modelo foi o Streamer Bass. Inicialmente a cabeça
era identica á dos Spector, e a tampa do trussroad dizia mesmo "Licensed
by Spector". O formato, assim como o formato do corpo, eram baseados na
patente do Ned Steinberger usado pela Spector. Isso causou uma longa
disputa judicial entre as marcas. Mas a escolha das madeiras era
completamente diferente. O braço laminado de de 3 peças de wenge e 2 de
maple, escala de wenge e corpo de cerejeira. NOBBY MEIDEL 1988
Este foi o primeiro modelo feito pela Warwick. Eram todos feitos á mão,
numa altura em que se faziam 60 ou 70 baixos por mes. A única forma de
aumentar a produção era empregar mais luthiers. Este baixo foi feito em
colaboração com o baixista alemão Meidel Nobby e foi inspirado no
Steinberger. Foi produzido entre 1982 e 1992, tendo sido feitos cerca
mil exemplares. A madeira de wenge foi utilizada pela primeira vez no
braço deste baixo. O corpo é rosewood, assim como parte do braço. Com
este modelo iniciou-se uma longa colaboração com a Schaller, que
desenhou uma bridge especial para este modelo, que foi utilizada mais
tarde noutros. Inicialmente a Schaller e a EMG eram os fornecedores de
hardware, mas depois de 1984 havia também opção de Alembic e Bartolini.
Foi feito um modelo especial em colaboração com a Sennheiser, que tinha
incorporado um sistema wireless.
STREAMER STAGE II custom
2000 O meu primeiro Warwick foi (e vai continuar a ser) este Stage II de 2000, de 5 cordas. Através dele acabei por descobrir mais uns excelentes baixos. Não confundir os topos de gama mais antigos com outros que por aí andam e a coisa muda de figura. Este W é de 2000. Foi comprado ao Alex Carter da Bass Gallery em Londres, um bacano que dá uns conselhos. Tem um sustain incrível e é um Stage II custom sunburst com o pré MEC normal de 18 volts. Veio equipado com cordas 0.40, que habitualmente nem uso, Galli. Por mérito delas ou do próprio baixo, são usadas há mais de ano e meio e ainda tocam bem! O serial é G 077502 00, o que quer dizer que é o nº 77502 de Julho do ano 2000.
STREAMER STAGE II 1988
Um verdadeiro exemplar
Streamer, de 1988. Embora não se apresente com tal nome, é um Strage II.
O Streamer foi introduzido em 1984. O corpo é patenteado pelo Ned
Steinberger, que foi usado pelos Spector. Este facto originou uma
disputa judicial entre as duas marcas. A cabeça inicialmente era uma
cópia dos Spector também, sem as cravelhas inclinadas. A tampa do truss
road dizia "licenced by Spector", mas tal desapareceu quando passou a
ser usado o conhecido W. Os Streamers originais tinham os PUs com
configuração PJ (e tornaram-se nos Stage I, quando saiu o Stage II em
1986). O braço era laminado de 5 peças de wenge e maple, assim
como a escala em wenge e as asas do corpo em cerejeira. O pré era MEC de
2 vias que ainda hoje se usa, excepto nos instrumentos custom feitos á
vontade do cliente. No início não havia PUs MEC. Em 1985 a cabeça tomou
a forma actual e as cravelhas passaram a ser inclinadas, excepto nalguns
exemplares de transição. Os laminados de maple foram substituidos
por cerejeira, como o corpo. Em 1987 a bridge passou a ser tipo Alembic,
com duas peças, embora haja instumentos mais antigos onde ela já foi
aplicada.
STREAMER STAGE II 1997
Este é um Stage II 4 cordas,
já da nova fábrica da W na Alemanha Democrática, serial L 038259 97, que
o coloca em Novembro de 1997. Foi comprado em estado praticamente novo.
Foram feitos muito menos do que os Stage I, o que os torna muito raros,
principalmente os de 86 a 89. Os PUs MEC equiparam os Stage
2 de 4 e 5 cordas a partir de 1990.
STREAMER STAGE I custom 1992 Em 1992, a tampa do truss road ainda exibia o logo original, sem distinguir os Streamers I & II. Logo no início, o Stage I deixou de usar cerejeira e passou a ser feito de maple em 1987. Em 1988 os Stage 1 passaram a ter a bridge de 2 peças. O uso de maple tornou o som mais brilhante do que o da cerejeira dos primeiros Streamer I. A diferença entre os dois, são a electrónica, os PUs MEC, JJ no Stage II e PJ no Stage I e as madeiras, que neste caso são predominantemente maple (e o SSII afzelia). No Stage I não existem os inlays na escala. Encontram-se muitos Stage I em relação aos Stage II e, no mercado de usados custam bastante menos do que os SII. O hambucker é invertido, ao contrário do P Bass. O modelo de 5 cordas era equipado com Bartolinis e, quando em 1990 em 1990 os PUs MEC passaram a equipar quase todos os baixos, o modelo de 5 cordas continuou com os Bart. Tive oportunidade de comparar com um exemplar de 88, com EMGs, sem que se notassem diferenças notórias. O som é menos recortado, mais redondo, pela presença do hambucker, mas potente. Não tem a simbilãncia dos agudos, que se consegue no SSII. ´`e um baixo diferente. Resulta muito bem em banda, como, aliás, todos os W. Foi muito usado por Stuart Zender nos Jamiroquai e a W tem um modelo identico com o nome do artista. Este tem o nº 5 - 004687 - 92. Do ano de 1992, ainda traz a pestana anterior á Just-a-nut II. ´`e um sunburst, custom shop, ainda feito á mão.
STREAMER STAGE I 1986
Este baixo é um dos primeiros Streamer Stage 1. A bridge de uma só peça, as cravelhas direitas e não oblíquas como depois se fizeram, pontos no braço e, o que é extraordinário, nunca foi tocado. está rigorosamente novo como quando ficou pronto. Como alguém disse, "como se tivesse sido lançado numa cápsula do tempo"... A informação do Sr. Hans Wilfer, que continua a responder pessoalmente aos mails, com extrema simpatia, é que o baixo, serial G 385 86, foi feito em Julho de 86; o braço é de wenge com laminados de annegre, a escala de wenge. O corpo é de annegre e não cerejeira como seria de esperar, dando a este baixo o peso incrível de 3,6 Kg! Os frets são da liga de bronze usada exclusivamente pela marca, hardware Schaller feito para a Warwick e a electrónica Mec de 2 bandas, com PUs PJ EMG. Para apreciar...
THUMB BASS 1988
O Thumb foi
desenhado a partir do corpo do Streamer. O braço de wenge era imagem de
marca. O som era limpido e forte. Estava para ser sem cabeça mas,
resultou tão bem que ficou como o conhecemos. Os primeiros foram feitos
ainda em 1985. Em 1986, a W fazia 40 baixos por mes. Inicialmente chamava-se Thumb JD
porque foi desenhado com a colaboração do John Davis, um baixista militar
americano que na altura estava na Alemanha. Alguns tem essa designação
na tampa do trussroad. Foi também o primeiro baixo normal desenhado pela
W, uma vez que o primeiríssimo modelo foi o Nobby, com design á
Steinberger e sem cabeça. Davis pretendia um baixo pequeno e fácil de
tocar. O braço tem 7 peças (contra as 5 dos primeiros Streamers), de
bubinga e wenge e é oculto na parte da frente do corpo, um pormenor
inventado pela W e que se encontra depois nos SS2. O corpo é também
bubinga. Os pickups de jazz são EMG e o da ponte está posicionado
obliquamente de forma a dar mais corpo ás cordas mais finas e dar
recorte ás cordas graves. À parte deste pormenor dos PUs, o Thumb
permaneceu inalterado até hoje. O som fura na mistura, é um som hi-fi,
com perfeito control das frequencias, com excelente médio grave, ou,
como dizem, "é uma espécie de Jazz Bass muito zangado". Rapidamente este
baixo tomou muita visibilidade, projectando o nome da marca. Em 1986
saiu a versão de 5 cordas com os dois PUs paralelos, oblíquos, o que lhe
deu um som mais agressivo. Segundo a marca, o Thumb Bass 5 foi o
primeiro baixo de 5 cordas construído na Europa.
Este é um dos
primeiros Thumb construídos, de 1986 com corpo em bubinga. Não tem
absolutamente nada a ver com os actuais Thumb em termos de construção,
feel e som. A madeira da cabeça foi escavada
para receber as cravelhas, característica que se alterou no ano
seguinte. ´`e dos primeiros a ter a bridge tipo Alembic porque só em
1987 esse uso se generalizou. Corpo em bubinga, braço em bubinga e
wenge, escala de 34'', 26 trastes bell-brass, ponte Schaller/Warwick,
assim com as cravelhas, just-a-nut I ajustável cada corda, pontos na
escala.
Dear Mr. Fernando Bicho, Adicionando nova informação, desta vez fornecida pelo Pascal Fenoglietto, um aficionado francês, que deu conhecimento de um elemento que, provavelmente esclarece as dúvidas do estranho número de série. No forum da Warwick passou um Thumb com o nº K 1461 e com o ano marcado de 1988. Ora, daqui se depreende que no número D1 303 falta o ano, que atendendo à sequência do outro exemplar, será 88. Logo, a data exacta é Abril de 1988.
INFINITY
2006 O Infinity é visto como o topo de gama da marca. O primeiro protótipo é de 1991, feito por Stefen Manz, mas só 10 anos depois foi retomado. Só foram feitos 100 na altura. Inicialmente tinha um hambucker na ponte e um J no braço, sendo substituído por um duplo JJ + J. O braço é multilaminado de birdseye maple com tiras de nogueira. O corpo é semi-oco, em topo de ovangkol e birdseye maple ou flamed maple. PUs são MECs e a electrónica de 3 vias, Basslines. Eram feitos especialmente para feiras e exposições. Em 2000 o modelo foi assumido como tal, embora feito em pequena quantidade. Neste momento são os únicos Warwick feitos á mão. É hollow body, o que lhe dá uma sonoridade mais orgânica, pode-se dizer acústica, dizem, o menos agressivo dos modelos NT. Este tem o serial E 125340 06, de Maio de 2006.
INFINITY SN CTS 2003
Após vários pedidos para que a W fizesse um Infinity bolt-on, foi lançado o Infinity SN (set-neck) em zebrawood (zebrano) com braço de ovangkol e escala em wenge. Construção "sandwich" com o que eles chamam o TCS - Tone Chamber System e que consiste em canais interiores na madeira para dar um som mais natural. Este exemplar, serial C - 098800 - 03. A madeira zebrawood com um desenho incomum. Os pontos no braço são etiquetas pra sair, porque não são originais. Mais uma vez o patrão da marca, responde prontamente ao pedido de identificação do instrumento:
Serial Number C 098800 03
Year 2003
Month March
Number 098800
Neck Wood Ovangkol Wood
Fingerboard Wenge
Frets Bronce Warwick Frets
Nut Just a Nut II
Neck construction SetNeck
Body 2 pcs. solid Zebrano Wood.. very nice pictured
wood
Surface Oil Finish / BeeWax
Pickups 1 MEC J Picku, 1 MEC Twinn Jazz Pickup both
Active
Electronic 2 Band MEC Electronic
Hardware Black Hardware by Warwick
Made in Germany / 08258 Markneukirchen
FORTRESS ONE 1999 O Fortress One e o Corvette foram os primeiros baixos bolt-on da Warwick, lançados em 1991. Já não foram feitos manualmente como os neckthrou e democratizaram os Wicks, sendo instrumentos com muito bom som e acabamentos. Obtiveram muito sucesso nas vendas. Havia mais três modelos Fortress, o Masterman de 94 a 99 e o Flashback de 96 a 98. Este Fortress One, serial G 064678-99, é de 1999. Braço e corpo em wenge, inovador em ergonomia, bem balanceado. Em 1999 parou a produção destes modelos que ainda podem ser obtivos apenas por encomenda na custom shop da Wariwck.
OS MARCOS WARWICK ANO A ANO: 1982 - A Warwick nasceu em 1982 com o Nobby Meidel. 1984 - Foi feito o primeiro Streamer, semelhante aos Spector, mas com madeiras diferentes. Braço de 5 peças (3xwenge e 2xmaple), escala wenge, corpo cerejeira, pré MEC de 2 bandas PUs EMG maioritariamente, Bartolini e outras. Hardware Schaller e frets em liga de bronze e prata, Warwick patenteados. Há alguns raros Streamers com um hambucker Bartolini formato MusicMan em vez de dois PUs. 1985 - Muda a cabeça que fica com a forma actual; as cravelhas passam a ser oblíquas embora continuem a ser direitas durante algum tempo; o maple (mais clara) do braço passou a cerejeira, tal como o corpo; é lançado o Thumb, o primeiro baixo de design completamente original da marca. Tinha 7 laminados no braço (o Streamer tem só 5), wenge e bubinga. Corpo bubinga. O pickup da bridge era oblíquo. A bridge de 2 peças começou a aparecer nos Thumb no ano seguinte.
1987 - A ponte passou a ser
de 2 peças nos Streamers; foi lançado o Streamer Stage 2 e o modelo
antigo passou a chamar-se Stage 1. O Stage 2 tinha o braço com 7 peças
com laminados azfelia e bubinga, encontrando-se alguns exemplares com
cerejeira e o corpo azfelia. Contudo, na tampa do truss road
figura em todos a designação "Streamer Bass". Neste ano a cerejeira dos
Streamer 1 foi substituída por flamed maple. Há alguns Streames de
cerejeira com a bridge antiga e também com a bridge de 2 peças. Mas,
todos os baixos de flamed maple já tem a bridge nova. 1988 - Modelo novo: Dolphin, derivado do Thumb. Muito raros os dos anos 80. 1989 - Nasceu o Stremer Stage 1 de 5 cordas, com soapbards Bartolini e também os Stage 2 de 5 cordas em muito pouca quantidade. Nasceu também o Buzzard Bass em coleboração com John Entwistle dos The Who. Saiu ainda a versão 5 cordas do Dolphin.
1990 - Os PUs EMG foram
substituidos por MEC no Thumb, Stage 2 e Stage 1 de 4 cordas.
Continuaram os Bartolini no Thumb de 6 cordas, Stage 1 de 5 e 6 cordas e
no Dolphin de 4 e 5. 1991 - Os inlays foram abolidos, excepto no Stage 2 e no Dolphin. Passaram a ser opção. Neste ano nasceu também um design de Stefen Manz, o Infinity, que seria a base do Infinity actual (começado a produzir apenas em 1999)e do Corvette.
1992 - Uma liga mais
leve substituiu o metal das pontes. Termina a relação com a Schaller.
Acabam os strap locks externos e usam-se os locks internos Jim Dunlop.
1993 - Lançado o segundo bolt-on, o Fortress, embora eles no site digam que foi em 1991. Vá-se lá saber... Lançado o Streamer bolt-on (que durou até 1997), até 1996 com corpo de cerejeira e braço de wenge ou maple e depois de 96 com corpo em maple e braço em wenge. 1994 - Saiu o primeiro Thumb bolt-on que só foi produzido até inicio de 1995. O braço tem menos dois trastes e é em wenge e o corpo é em nogueira, madeira raramente usada nos W. Um ano depois de começar a produção, o corpo passou para bubinga. A forma é ligeiramente diferente e o resultado é um instrumento desiquilibrado. Contudo, vendeu-se muito e é o modelo mais usado. Até este ano os NT continuaram a ser feitos á mão, embora as madeiras começassem a variar mais. 1995 - A Warwick muda-se para a RD Alemã, para Marneukirchen e fazem-se novos acordos de exportação para os EUA. A Warwick já não é um produto de luthier, duma pequena oficina, mas uma marca de produção em massa que ocntinua a fazer bons instrumentos, mas diferentes dos antigos. Os neckthrou também já não são feitos á mão.
1997 - É introduzida a Just-a-Nut II,
uma nova pestana ajustável feita de uma liga de grafite em vez de metal.
Passa a ser utilizada também a madeira de ovangkol (Shedua), da família
da bubinga, em substituição do wenge oriundo de países em guerra civil,
zonas perigosas de ´`africa. Resultou num som menos médio e mais aberto,
semelhante ao maple, mas é uma madeira menos estável que o wenge.
O ovangkol foi usado também pela Wal em Inglaterra. Só as escalas dos
Stage 1 e 2 continuaram a usar wenge, assim como os laminados do braço. 1998 - Deixa de usar os stap locks embutidos e passam a ser novamente externos. O braço do Thumb passa a ser feito de ovangkol, sem o wenge. 1999 - Depois do protótipo no início da década, a W passa a fazer á mão alguns Infinity, braço de birdseye com tiras de nogueira, corpo semi oco em ovangkol com topo de birdseye ou maple, PUs J J e electrónica Basslines de 3 vias. 2000 - Neste ano o modelo Infinity, que começou por ser um protótipo, e se resumiam em 1999 a alguns exemplares feitos à mão, principalmente para feiras e exposições, tornou-se um modelo efectivo. O braço é de birdseye maple com tiras de nogueira, o corpo semi-oco, de ovankol no topo com birdseye, electronica Basslines e PUs Mec. É um dos W mais desejados. O SN é a versão set-neck, de corpo sólido, normalmente em zebrawood. 2001 - as tiras de wenge foram substituidas por ovangkol no Stage 2. 2003 - o braço do Stage 2 passou a ser todo em ovangkol, tal como no Thumb. 2009 - Todos os modelos set-neck foram descontinuados em 2009 (eram o Infinity SN, Dolphin, Vampyre e o Katana). Foi lançada a linha Rockbass, mais económica, fabricada na China e na República Checa. 2010 - os braços voltaram a ser feitos como os antigos, finos e confortáveis. Não sei porque é que os gajos demoraram tanto tempo a perceber que os braços cepudos e pesados por que são conhecidos os Warwicks, afastaram muitos interessados. Mais vale tarde...
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PEAVEY MIDIBASE
A Peavey tem um baixo histórico,
o T-40, que vinha num estojo que tinha um amp e colunas incluídas para
praticar! Durante muitos anos em que poucos amplificadores e colunas
haviam dedicadas ao baixo, a Peavey era líder nesse área. Mas fez
história também nos baixos, principalmente com o Peavey Midibase e
depois o Cyberbass. A história dos baixos sintetizados começou nos
finais dos anos 70 com a ideia de ter um baixo a soar como um teclado. A
Vox, nox anos 60 já tinha feito um protótimo, "guitar organ". A Ampeg
aliou-se á Hagstrom para fazer um sistema sintetizado, Patch 2000 e,
embora figure do catálogo, a versão de baixo nunca chegou a ser
comercializada. A Roland começou em 1974 e 1980 apresentou o G33 ou G88
e em 1985 o G77, com look futurista com uma barra de plástico paralela
ao braço. A Roland era pioneira teclados. Estes baixos eram feitos na
Fuji Gen-Gakki que fazia também algumas Ibanez e as Fender e Squier
japonesas. O sistema interpretava a vibração da corda e enviava impulsos
electricos para o sintetizador. Mas verificava-se sempre um atraso,
principalmente nas notas mais graves. Dave Bronze usou muito o sistema
nos Art Of Noise. Outro curioso, Steve Chick, um australiano,
desenvolveu um sistema diferente. Enquanto o Roland captava o sinal
através de PUs, o novo sistema tinha sensores nos trastes, a fim de
evitar o atraso. A companhia Maton, na australia fezalguns exemplares,
mas abordadagem maior foi em Inglaterra pela Wal e nos Estados Unidos
pela Valley Arts, mas foi a Peavey quem o veio a comercializar. Em 1992
saiu o Peavey Midibase e em 1994 o substituto Peavey Cyberbass.
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KUBICKI | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EX-FACTOR
1989
Philip Kubicki é um histórico luthier que trabalhou na Fender nos anos 60 onde fez guitarras para os Beatles. Quando criou a sua marca, fez um dos instrumentos mais impressionantes de sempre, muito avançado para a época, tecnologicamente e em design. Aqui podemos ver um artigo sobre o início do trabalho como luthier e a relação inicial com a Fender:
O Ex-Factor é uma peça singular. As cordas são presas na
extremidade do braço, do lado da cabeça e tem uma bridge complexa onde é
feita a afinação. Muito prática e rápida para mudar as cordas. Outra
grande inovação é o sistema de drop-D, só anos mais tarde feito por
outros fabricantes de hardware, mas nenhum com a efeci~encia do Kubicki.
O braço é maple, laminado de 34 peças (para aguentar a tensão das
cordas), escala em ébano indiano, PUs Kubicki e switch de 6 posições: desligado,
3 sons passivos e dois sons activos. Pré de 18 volts.
Alguns famosos que contribuiram para a divulgação do instrumento e que tem um em casa são Stuart Hamm,Vail Johnson (da banda do Kenny G), Victor Wootem, Roger Waters, Steve Bailey e Andy Taylor.
FACTOR 5 1995
Só há 4
modelos Kubicki: o Ex-Factor (Ex de Extender), o Factor (versão de 4
cordas sem o extender), O Key Factor (com cravelhas Schaler normais
feitas para a marca) o Factor 4 e o Factor 5. Há várias opões de
madeiras exóticas por encomenda.
Kubicki's specs
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RSB Special fretless
A Aria foi fundada no Japão em 1953 pelo Shiro Arai e começou a vender guitarras acústicas em 1960, embora só em 1964 começasse a ter os seus próprios instrumentos, por encomenda à Matsumoku. Em 1975 o nome mudou de Aria para Aria Pro II, sob o qual foram feitos as guitarras e baixos eléctricos. Até 1988 os instrumentos foram feitos no Japão e passaram depois para a Corea. Em meados dos anos 90 alguns modelos passaram a ser feitos nos Estados Unidos, como as réplicas de Stratocaster e o modelo Steve Bailey, baixo de 6 cordas. A marca tinha outros endorsers muito conhecidos, Herb Ellis, Malmsteen e o John Taylos dos Duran Duran, com um SB-1000. Cliff Burton dos Metallica usava uma SB e uma SB-1000, mas nunca chegou a ser oficialmente endorser, tendo sido feito um modelo póstumo na Coreia, designado SB-CB. A Aria continua a fazer instrumentos e tem modelos reissues do SB-1000 e do SB-CB. Na época eram instrumentos neck-throu profissionais, de grande qualidade. A série RSB foi feita entre 1979 e 1987. Este baixo é de meados dos anos 80, serial 3080795.
E de vez em quando conto a história... quando os nossos rodies (quando o orçamento dava pra todos) se esqueceram do meu baixo e fomos tocar para Valongo, a milhas de distância... Alguém me emprestou um par de Arias Pro II. O que usei ainda hoje me parece o melhor baixo do mundo...
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