1
FENDER
MUSICMAN
YAMAHA
KRAMER
JAYDEE
G&L

2
BASS COLLECTION
IBANEZ
RICKENBACKER
ZON
STATUS
PEDULLA
ALEMBIC

3
PEAVEY
WARWICK
KUBICKI
ARIA PRO II

4
GIBSON
TOBIAS
WAL
FODERA
KEN SMITH
JERZY DROZD
SCHACK

5
ENCONTROS
6
FX, AMPS E COLUNAS

 

 

WARWICK

 Warwick é um nome controverso. E pior ainda na nossa zona onde se venderam como tremoços para os grupos de baile. Tive de reconsiderar a minha má impressão de há muitos anos quando contactei recentemente com alguns exemplares. São, sem dúvida, dos melhores baixos que existem. Mas, cada um é um caso, porque são frequentes as histórias de braços problemáticos, desiquilíbrios de peso, etc. Mas convém ter em mente duas datas: 1992, quando foi introduzido o primeiro modelo bolt-on, que já não eram feitos á mão, o Corvette, e 1995, quando as instalações mudaram de cidade, de uma pequena oficina para uma unidade industrial. Depois em 2001 e 2002, o próprio formato do corpo dos NT teve alterações. Em resumo, até 92, 95 é seguro comprar um Warwick...(digo eu, lol). Depois...

        A Warwick nasceu em 13 de Setembro de 1982, criada por Hans Peter Wilfer, filho do fundador da Framus. No princípio aproveitava as sobras dos Framus da empresa do pai, que eram de excelente qualidade. Em 1984 já se faziam 60 instrumentos por mes. O primeiro modelo foi o Nobby Meidel, um headless baseado no Steinberger e fabricantes famosos forneciam o hardware e electrónica - Schaler, Bartolini, EMG e, opcionalmente, Alembic, embora não identificada como tal porque o Rob Wickersham não queria que se publicitasse o uso de material da sua marca noutros baixos. O baixo tinha ainda um sistema wireless incorporado, fornecido pela Sennheiser. O segundo modelo foi o Streamer Bass. Inicialmente a cabeça era identica á dos Spector, e a tampa do trussroad dizia mesmo "Licensed by Spector". O formato, assim como o formato do corpo, eram baseados na patente do Ned Steinberger usado pela Spector. Isso causou uma longa disputa judicial entre as marcas. Mas a escolha das madeiras era completamente diferente. O braço laminado de de 3 peças de wenge e 2 de maple, escala de wenge e corpo de cerejeira.
        Curiosamente, ao contrário do que se pensa, a electrónica MEC sempre existiu. Inicialmente a empresa chamava-se Waewick / Hansal e faziam os reamps BEC II dsde 1984, e os PUs é que eram encomendados a marcas de top, a EMG, Bartolini, Alembic, Seymour Duncan ou OBL (Bill Lawrence). Em 1988 os MEC preamps tornaram-se standard em todos os baixos. A configuração dos PUs eram PJ, tal como hoje (Streamer I), com o hambucker em posição invertida em relação ao P Bass. Essa era uma característica dos Spector. Também a pestana era original, em metal e ajustável e os frets jumbo feitos de uma liga de bronze e prata dourados, que foram patenteados.
       Em 1985, a cabeça passou a ter o "W" da marca e o formato que hoje conhecemos, embora inicialmente não tivesse as cravelhas inclinadas. Nesse ano o maple do braço foi substituido por cerejeira igual á do corpo. Em 1987 foi introduzida a ponte de duas peças, baseada na Alembic. Nasceu o Streamer Stage II (e o velho modelo com PUs PJ passou a designar-se Stage I). Em 1989 saiu o primeiro Streamer II de 5 cordas, havendo alguns custom com PUs Bartolini. São muito raros os de 5 cordas desta altura. Em 1992 ocorreram outras mudanças nos W. Os PUs passaram a ser exclusivamente MEC. A ponte tornou-se mais leve. Todo o hardware passou a ser feito na empresa e os locks passaram a ser internos Dunlop em vez de Schaller. Sobretudo, lançaram os primeiros instrumentos bolt-on. Até ali a marca fazia instrumentos neckthrou, á mão. A W era uma marca que fazia instrumentos boutique manualmente em quantidades limitadas. Com a introdução dos bolt-on, começou uma nova era. Os primeiros modelos foram o Corvette Proline (de 92 a 94) e o Fortress (1993) e, ainda em 93 a versão bolt-on do Streamer 1 e ainda o Fortress One e o Fortress Masterman.
     Há duas eras distintas na história da Warwick: até 1995 os baixos eram feitos á mão, excepto os bolt-oudo se passou até então na oficina situada em Erlangenn no centro da Alemanha. A mudança foi para Markneukirchen, na República Democrática, onde a companhia teve facilidades do governo. Apenas os neckthrou continuaram a ser feitos á mão durante durante algum tempo. A partir daqui a produção intensificou-se. A importação nos EUA era feita pela Soundwave Inc e depois pela Kaman, (Charles Kaman foi o criador da revolucionária traseira oval sintética das guitarras Ovation), e depois destes, desde 1993 o importador foi Dana B. Goods que deu novo impulso á marca na América, ajudando na transformação em produção industrial. Curiosamente a Warwick tinha uma parceria com a Trace Elliot e importava a Trace para a Alemanha que por esta altura acabou para a W se dedicar também á produção de amplificação. A Kama foi comprada pela Fender em 2007 e a Dana pertence á Seymour Duncan, que é sócia da Warwick. Curiosas ligações...
     Embora  os neckthruou desta altura sejam instrumentos de elevado nível, não aparentam ser tão bons como os mais antigos. Depois da transição de 1995, deixaram de ser feitos á mão. Neste período foi introduzido o novo MEC de 18 volts e 3 vias nos modelos neckthrou. Foi feito também o Thumb bolt-on que é o modelo mais vulgar de todos, tendo revolucionado as vendas da marca.
     Em 1997 foi introduzida a nova pestana ajustável, feita de uma liga de grafite (a anterior era de metal), just-a-nut II, e a seguir a madeira de ovangkol. Esta madeira substituiu o wenge, oriunda de países com situação política instável e em guerra civil. o Ovangkol é da família da Bubinga. Soa com menos médios e mais brilhante como o maple.
    Depois de 2001 surgiram novos modelos e foi usada a técnica set neck nos modelos Dolphin, Vampyre, Infinity e Katana, técnica deixada em 2008. Os modelos de gama baixa, Rockbass foram feitos na China de 2002 até 2008 (embora a Warwick China exista desde 1996), quando passaram para a República Checa.  
    O numero de série começou por ser por trás da cabeça, perpendicular ao braço, mas rapidamente passou para cima, na cabeça, até 1992. Eram apenas 3 dígitos, até que em 1986 o numero passou a incorporar o mes: A Janeiro, B Fevereiro, C Março, D Abril, E Maio, F Junho, G Julho, H Agosto, J Setembro, K Outubro, L Novembro e M Dezembro. O primeiro numero, da direita para a esquerda, (de 3 ou 4 digitos) indica o exemplar do modelo, o segundo numero (de 2 digitos) indica o ano eepois de 1993, o numero passou  a letra, o mes. Em 1992 o numero passou para trás da cabeça, paralelo ao braço, mantendo-se a letra para identificar o mes.
   Os Warwicks tem um som muito próprio. A conjugação de diferentes madeiras dá um som muito definido, nunca embrulhado. Nos primeiros Streamer, o wenge/maple do braço dá uma tonalidade agressiva e brilhante e a cerejeira do corpo faz o som macio e quente. Nos baixos mais recentes, com outra combinação de madeiras e a introdução de ovankol, os W são capazes dum som tão agressivo e impositivo como doce e quente. Como eles dizem, "The Sound Of Wood".

NOBBY MEIDEL 1988

     Este foi o primeiro modelo feito pela Warwick. Eram todos feitos á mão, numa altura em que se faziam 60 ou 70 baixos por mes. A única forma de aumentar a produção era empregar mais luthiers. Este baixo foi feito em colaboração com o baixista alemão Meidel Nobby e foi inspirado no Steinberger. Foi produzido entre 1982 e 1992, tendo sido feitos cerca mil exemplares. A madeira de wenge foi utilizada pela primeira vez no braço deste baixo. O corpo é rosewood, assim como parte do braço. Com este modelo iniciou-se uma longa colaboração com a Schaller, que desenhou uma bridge especial para este modelo, que foi utilizada mais tarde noutros. Inicialmente a Schaller e a EMG eram os fornecedores de hardware, mas depois de 1984 havia também opção de Alembic e Bartolini. Foi feito um modelo especial em colaboração com a Sennheiser, que tinha incorporado um sistema wireless.
     Este é o numero 816, de 1988. Está equipado com PUs Bartolini e U-Retro Preamp (John East), http://www.bestbassgear.com/u-retro-preamp.htm
. Curiosamente estes baixos vinham com um tripé próprio, desmontável. Tem muitos pormenores que demonstram o cuidado posto na sua construção. Tem mais 2 trastes além dos 24 normais. ´`e activo, de 9 volts. O modelo original seguinte seria o Thumb que estava para ser headless, mas que, soando tão bem, não perdeu a cabeça.
      Curiosamente, o Nobby vem acompanhado de um tripé desmontável onde se enfia o baixo e fica em descanso. Uma bela peça, sem dúvida.
     HISTÓRIA - Aqui começou a Warwick. Hans Thomann apresentou o Nobby, que era o responsável da parte de baixos da empresa, ao Wilfer. Foi baseado no Steinberger, que já era imitado pela Washburn com o Bamtam Bass. O Wilfer desenhou o hardware e a electrónica. O metal foi fornecido pelo torneiro Walter Zeitler, de Röslau, o rosewood veio de uma loja local e a bridge da Schaller, em Feucht. O rosewood é laminado com wenge. Originalmente vinham com EMG. Mais tarde passaram a ter PUs Schaller, sendo EMG uma opção. Tinha 26 trastes de liga de bronze, própria da Warwick. Foram feitos 950 naqueles dez anos, tendo sido feitas para os USA 30 guitarras. O único baixo à vista em casa do Wilfer é um Nobby.

 

STREAMER STAGE II custom 2000

      O meu primeiro Warwick foi (e vai continuar a ser) este Stage II de 2000, de 5 cordas. Através dele acabei por descobrir mais uns excelentes baixos. Não confundir os topos de gama mais antigos com outros que por aí andam e a coisa muda de figura.  Este W é de 2000. Foi comprado ao Alex Carter da Bass Gallery em Londres, um bacano que dá uns conselhos. Tem um sustain incrível e é um Stage II custom sunburst com o pré MEC normal de 18 volts. Veio equipado com cordas 0.40, que habitualmente nem uso, Galli. Por mérito delas ou do próprio baixo, são usadas há mais de ano e meio e ainda tocam bem! O serial é G 077502 00, o que quer dizer que é o nº 77502 de Julho do ano 2000.



 

 

STREAMER STAGE II 1988

    Um verdadeiro exemplar Streamer, de 1988. Embora não se apresente com tal nome, é um Strage II.  O Streamer foi introduzido em 1984. O corpo é patenteado pelo Ned Steinberger, que foi usado pelos Spector. Este facto originou uma disputa judicial entre as duas marcas. A cabeça inicialmente era uma cópia dos Spector também, sem as cravelhas inclinadas. A tampa do truss road dizia "licenced by Spector", mas tal desapareceu quando passou a ser usado o conhecido W. Os Streamers originais tinham os PUs com configuração PJ (e tornaram-se nos Stage I, quando saiu o Stage II em 1986).  O braço era laminado de 5 peças de wenge e maple, assim como a escala em wenge e as asas do corpo em cerejeira. O pré era MEC de 2 vias que ainda hoje se usa, excepto nos instrumentos custom feitos á vontade do cliente. No início não havia PUs MEC. Em 1985 a cabeça tomou a forma actual e as cravelhas passaram a ser inclinadas, excepto nalguns exemplares de transição.  Os laminados de maple foram substituidos por cerejeira, como o corpo. Em 1987 a bridge passou a ser tipo Alembic, com duas peças, embora haja instumentos mais antigos onde ela já foi aplicada.
    O Stage II foi introduzido em 1986 e o modelo anterior passou a chamar-se Stage I.  O Stage II tem um som recortado, muito definido e com tudo o que é necessário. Este tem o serial 0222 88, no topo da cabeça. Braço e escala em wenge, frets de bronze, corpo em azfelia, pré de 2 bandas MEC com PUs EMG, feito á mão em Eggolsheim, Alemanha.

STREAMER STAGE II 1997

     Este é um Stage II 4 cordas, já da nova fábrica da W na Alemanha Democrática, serial L 038259 97, que o coloca em Novembro de 1997. Foi comprado em estado praticamente novo.  Foram feitos muito menos do que os Stage I, o que os torna muito raros, principalmente os de 86 a 89.   Os PUs MEC equiparam os Stage 2 de 4 e 5 cordas a partir de 1990.
    O Stage II tem o braço escondido no corpo, na parte da frente (tal como o Thumb), laminado a afzelia e bubinga em vez do ovangkol do Thumb. Feito em Wenge e Afzelia, em 2001 o wenge foi substituído por ovangkol, até hoje. Este, feito no segundo ano de laboração da nova fábrica, ainda tem a pestana inicial com ajuste individual de cordas. Nesse ano foi introduzida a Just-a-Nut II e, portanto, este é dos últimos com a antiga e o trussroad já tem a tampa com a nova designação.

STREAMER STAGE I custom 1992

    Em 1992, a tampa do truss road ainda exibia o logo original, sem distinguir os Streamers I & II. Logo no início, o Stage I deixou de usar cerejeira e passou a  ser feito de maple em 1987. Em 1988 os Stage 1 passaram a ter a bridge de 2 peças. O uso de maple tornou o som mais brilhante do que o da cerejeira dos primeiros Streamer I. A diferença entre os dois, são a electrónica, os PUs MEC, JJ no Stage II e PJ no Stage I e as madeiras, que neste caso são predominantemente maple (e o SSII afzelia). No Stage I não existem os inlays na escala. Encontram-se muitos Stage I em relação aos Stage II e, no mercado de usados custam bastante menos do que os SII. O hambucker é invertido, ao contrário do P Bass. O modelo de 5 cordas era equipado com Bartolinis e, quando em 1990 em 1990 os PUs MEC passaram a equipar quase todos os baixos, o modelo de 5 cordas continuou com os Bart. Tive oportunidade de comparar com um exemplar de 88, com EMGs, sem que se notassem diferenças notórias.  O som é menos recortado, mais redondo, pela presença do hambucker, mas potente. Não tem a simbilãncia dos agudos, que se consegue no SSII. ´`e um baixo diferente. Resulta muito bem em banda, como, aliás, todos os W. Foi muito usado por Stuart Zender nos Jamiroquai e a W tem um modelo identico com o nome do artista. Este tem o nº 5 - 004687 - 92. Do ano de 1992, ainda traz a pestana anterior á Just-a-nut II. ´`e um sunburst, custom shop, ainda feito á mão.

 

STREAMER STAGE I 1986

Este baixo é um dos primeiros Streamer Stage 1. A bridge de uma só peça, as cravelhas direitas e não oblíquas como depois se fizeram, pontos no braço e, o que é extraordinário, nunca foi tocado. está rigorosamente novo como quando ficou pronto. Como alguém disse, "como se tivesse sido lançado numa cápsula do tempo"... A informação do Sr. Hans Wilfer, que continua a responder pessoalmente aos mails, com extrema simpatia, é que o baixo, serial G 385 86, foi feito em Julho de 86; o braço é de wenge com laminados de annegre, a escala de wenge. O corpo é de annegre e não cerejeira como seria de esperar, dando a este baixo o peso incrível de 3,6 Kg! Os frets são da liga de bronze usada exclusivamente pela marca, hardware Schaller feito para a Warwick e a electrónica Mec de 2 bandas, com PUs PJ EMG. Para apreciar...

 

 

THUMB BASS 1988

      O Thumb foi desenhado a partir do corpo do Streamer. O braço de wenge era imagem de marca. O som era limpido e forte. Estava para ser sem cabeça mas, resultou tão bem que ficou como o conhecemos. Os primeiros foram feitos ainda em 1985. Em 1986, a W fazia 40 baixos por mes. Inicialmente chamava-se Thumb JD porque foi desenhado com a colaboração do John Davis, um baixista militar americano que na altura estava na Alemanha. Alguns tem essa designação na tampa do trussroad. Foi também o primeiro baixo normal desenhado pela W, uma vez que o primeiríssimo modelo foi o Nobby, com design á Steinberger e sem cabeça. Davis pretendia um baixo pequeno e fácil de tocar. O braço tem 7 peças (contra as 5 dos primeiros Streamers), de bubinga e wenge e é oculto na parte da frente do corpo, um pormenor inventado pela W e que se encontra depois nos SS2. O corpo é também bubinga. Os pickups de jazz são EMG e o da ponte está posicionado obliquamente de forma a dar mais corpo ás cordas mais finas e dar recorte ás cordas graves. À parte deste pormenor dos PUs, o Thumb permaneceu inalterado até hoje. O som fura na mistura, é um som hi-fi, com perfeito control das frequencias, com excelente médio grave, ou, como dizem, "é uma espécie de Jazz Bass muito zangado". Rapidamente este baixo tomou muita visibilidade, projectando o nome da marca. Em 1986 saiu a versão de 5 cordas com os dois PUs paralelos, oblíquos, o que lhe deu um som mais agressivo. Segundo a marca, o Thumb Bass 5 foi o primeiro baixo de 5 cordas construído na Europa.
     Em 1987 o Thumb foi redesenhado com a ajuda de Jack Bruce. As cravelhas deixaram de ser embutidas como neste exemplo. Nesta altura saiu também o muito raro Thumb de 6 cordas, com 2 sopbars obliquos Bartolini. Em 1990 os PUs MEC passaram a equipar todos os Thumb, excepto os de 6 cordas.
     Em 1991 os inlays deixaram de existir em todos os modelos, excepto no Stage II e no Dolphin. Em 1992, após algumas queixas por causa do peso dos instrumentos, a W substituiu o metal da ponte por uma liga leve feita na casa, o que causou alguns problemas de equilíbrio principalmente nos Thumb. O corpo entretanto tornou-se mais leve, agravando esse desiquilibrio. Nada como um Thumb velhinho! Quem ficou chateado com a alteração da ponte foi a Schaller que neste ano terminou a parceria com a W. Desta forma, os straplocks da Schaller foram substituidos pelos internos da Jim Dunlop.
      Em 1998 o wenge do braço foi substituído por ovangkol (o Thumb foi o único modelo a deixar de ter wenge no braço). Os PUs foram reposicionados. Em 2001 o braço deixou de ter 7 peças e passou a ter 5 de ovangkol com 4 de wenge. O wenge desapareceu da escala que passou a ser ébano.
      O Thumb é o modelo mais emblemático da Warwick porque foi o primeiro desenho original da marca e também o que tem o som mais próprio.

     Este é um dos primeiros Thumb construídos, de 1986 com corpo em bubinga. Não tem absolutamente nada a ver com os actuais Thumb em termos de construção, feel e som. A madeira da cabeça foi escavada para receber as cravelhas, característica que se alterou no ano seguinte. ´`e dos primeiros a ter a bridge tipo Alembic porque só em 1987 esse uso se generalizou. Corpo em bubinga, braço em bubinga e wenge, escala de 34'', 26 trastes bell-brass, ponte Schaller/Warwick, assim com as cravelhas, just-a-nut I ajustável cada corda, pontos na escala.
     E pronto... quase duas décadas depois das más impressões, são muito bem recebidos os Warwick. O boss da empresa e fundador, é o Wil, h.p.wilfer@warwick.de e o homem responde directamente aos mails com uma simpatia comparável ao Kubicki. O numero de série é inusual, D1 303 e por isso questionei o Wil acerca disso e se seria um bom negócio comprar este baixo e o homem respondeu:

Dear Mr. Fernando Bicho,
thanks for your mail and your Thumb is on of the earliest Thumb NT Basses
and for this condition..
- year    I am pretty sure your Bass is from 1986....I would say as following :
- Bass Thumb Bass NT 4 string
Serial Number D 130 86, Year 1986  Month April  Number 130
Neck Wood Wenge with Bubinga Lamination
Fingerboard Wenge with Dots inlays, Frets Bronce Warwick Frets , Nut Just a Nut Brass Version
Neck construction NeckThrough hiddenneck construction
Body 3 pcs. solid Bubinga, Surface Oil Finish
Pickups 2 x JJ ative EMG Pickups, Electronic 2 Band Electronic by MEC
Hardware Black Hardware (still with Schaller Pegs)

It is a personal guess the bass is from 1986, maybe early 1987, can be too, but not for shure 88. It is the number 130 and witch I believe, one of the earliest basses already with the longer horn and this was up from the serial number 100 or 110... so it is possible end of 86 latest 87 but not later... stil I believe it is 86

The condition is like new.. unbelievable.. and the price is nothing for this model....  Hope you will have great fun playing it.. very cool... all the best and thanks beeing such a fan.
with best regards
Warwick GmbH & Co Music Equipment KG
H.P.Wilfer 08.06.2011, 05:49

        Adicionando nova informação, desta vez fornecida pelo Pascal Fenoglietto, um aficionado francês, que deu conhecimento de um elemento que, provavelmente esclarece as dúvidas do estranho número de série. No forum da Warwick passou um Thumb com o nº K 1461 e com o ano marcado de 1988. Ora, daqui se depreende que no número D1 303 falta o ano, que atendendo à sequência do outro exemplar, será 88. Logo, a data exacta é Abril de 1988.

INFINITY 2006

   O Infinity é visto como o topo de gama da marca. O primeiro protótipo é de 1991, feito por Stefen Manz, mas só 10 anos depois foi retomado. Só foram feitos 100 na altura. Inicialmente tinha um hambucker na ponte e um J no braço, sendo substituído por um duplo JJ + J. O braço é multilaminado de birdseye maple com tiras de nogueira. O corpo é semi-oco, em topo de ovangkol e birdseye maple ou flamed maple. PUs são MECs e a electrónica de 3 vias, Basslines. Eram feitos especialmente para feiras e exposições. Em 2000 o modelo foi assumido como tal, embora feito em pequena quantidade. Neste momento são os únicos Warwick feitos á mão.  É hollow body, o que lhe dá uma sonoridade mais orgânica, pode-se dizer acústica, dizem, o menos agressivo dos modelos NT. Este tem o serial E 125340 06, de Maio de 2006.

 

INFINITY SN CTS 2003

       Após vários pedidos para que a W fizesse um Infinity bolt-on, foi lançado o Infinity SN (set-neck) em zebrawood (zebrano) com braço de ovangkol e escala em wenge. Construção "sandwich" com o que eles chamam o TCS - Tone Chamber System e que consiste em canais interiores na madeira para dar um som mais natural. Este exemplar, serial C - 098800 - 03. A madeira zebrawood com um desenho incomum. Os pontos no braço são etiquetas pra sair, porque não são originais. Mais uma vez o patrão da marca, responde prontamente ao pedido de identificação do instrumento:

Serial Number      C 098800 03
  Year               2003
  Month              March
  Number             098800
  Neck Wood          Ovangkol Wood
  Fingerboard        Wenge
  Frets              Bronce Warwick Frets  
  Nut                Just a Nut II
  Neck construction  SetNeck
  Body               2 pcs. solid Zebrano Wood.. very nice pictured wood
  Surface            Oil Finish / BeeWax
  Pickups            1 MEC J Picku, 1 MEC Twinn Jazz Pickup both Active
  Electronic         2 Band MEC Electronic
  Hardware           Black Hardware by Warwick
  Made in Germany / 08258 Markneukirchen

FORTRESS ONE 1999

O Fortress One e o Corvette foram os primeiros baixos bolt-on da Warwick, lançados em 1991. Já não foram feitos manualmente como os neckthrou e democratizaram os Wicks, sendo instrumentos com muito bom som e acabamentos. Obtiveram muito sucesso nas vendas. Havia mais três modelos Fortress, o Masterman de 94 a 99 e o Flashback de 96 a 98. Este Fortress One, serial G 064678-99, é de 1999. Braço e corpo em wenge, inovador em ergonomia, bem balanceado. Em 1999 parou a produção destes modelos que ainda podem ser obtivos apenas por encomenda na custom shop da Wariwck.

OS MARCOS WARWICK ANO A ANO:

1982 - A Warwick nasceu em 1982 com o Nobby Meidel.

1984 - Foi feito o primeiro Streamer, semelhante aos Spector, mas com madeiras diferentes. Braço de 5 peças (3xwenge e 2xmaple), escala wenge, corpo cerejeira, pré MEC de 2 bandas PUs EMG maioritariamente, Bartolini e outras. Hardware Schaller e frets em liga de bronze e prata, Warwick patenteados. Há alguns raros Streamers com um hambucker Bartolini formato MusicMan em vez de dois PUs.

1985 - Muda a cabeça que fica com a forma actual; as cravelhas passam a ser oblíquas embora continuem a ser direitas durante algum tempo; o maple (mais clara) do braço passou a cerejeira, tal como o corpo; é lançado o Thumb, o primeiro baixo de design completamente original da marca. Tinha 7 laminados no braço (o Streamer tem só 5), wenge e bubinga. Corpo bubinga. O pickup da bridge era oblíquo. A bridge de 2 peças começou a aparecer nos Thumb no ano seguinte.

1987 - A ponte passou a ser de 2 peças nos Streamers; foi lançado o Streamer Stage 2 e o modelo antigo passou a chamar-se Stage 1. O Stage 2 tinha o braço com 7 peças com laminados azfelia e bubinga, encontrando-se alguns exemplares com cerejeira e o corpo azfelia. Contudo, na tampa do truss road figura em todos a designação "Streamer Bass". Neste ano a cerejeira dos Streamer 1 foi substituída por flamed maple. Há alguns Streames de cerejeira com a bridge antiga e também com a bridge de 2 peças. Mas, todos os baixos de flamed maple já tem a bridge nova.
Quanto ao Thumb foi redesenhado com o apoio de Jack Bruce. O corpo passou a ser ovankol. As cravelhas passaram a ser instaladas normalmente em vez de rebaixadas. Foi introduzido o Thumb de 6 cordas com Bartolinis

1988 - Modelo novo: Dolphin, derivado do Thumb. Muito raros os dos anos 80.

1989 - Nasceu o Stremer Stage 1 de 5 cordas, com soapbards Bartolini e também os Stage 2 de 5 cordas em muito pouca quantidade. Nasceu também o Buzzard Bass em coleboração com John Entwistle dos The Who. Saiu ainda a versão 5 cordas do Dolphin.

1990 - Os PUs EMG foram substituidos por MEC no Thumb, Stage 2 e Stage 1 de 4 cordas. Continuaram os Bartolini no Thumb de 6 cordas, Stage 1 de 5 e 6 cordas e no Dolphin de 4 e 5.
O Stage 1 foi alterado principalmente no braço: passou a ter 3 laminados de maple e 2 de wenge (antes era ao contrário). Com esta alteração o S1 ficou praticamente todo em maple e somando a substituição dos PUs, som passou a ser mais brilhante e moderno. Há muito poucos S1 anteriores com PUs MEC.
Para adaptar ao Dolphin de 4 cordas, a Warwick inventou o pickup JJ, dois J unidos. O hardware deste modelo era titanio e passou a metal dourado.

1991 - Os inlays foram abolidos, excepto no Stage 2 e no Dolphin. Passaram a ser opção. Neste ano nasceu também um design de Stefen Manz, o  Infinity, que seria a base do Infinity actual (começado a produzir apenas em 1999)e do Corvette.

1992 - Uma liga mais leve substituiu o metal das pontes. Termina a relação com a Schaller. Acabam os strap locks externos e usam-se os locks internos Jim Dunlop.
Nasce o primeiro modelo bolt-on da marca: o Corvette Proline, com formato do corpo do Infinity. É a forma usada para todos os bolt-ons até 1998. A partir daqui só os neckthrou continuam a ser feitos á mão durante algum tempo. O Dolphin Pro II é feito no Japan pela Shadow e marcado como Warwick. Há mil exemplares feitos, mas não tem grande procura.

1993 - Lançado o segundo bolt-on, o Fortress, embora eles no site digam que foi em 1991. Vá-se lá saber... Lançado o Streamer bolt-on (que durou até 1997), até 1996 com corpo de cerejeira e braço de wenge ou maple e depois de 96 com corpo em maple e braço em wenge.

1994 - Saiu o primeiro Thumb bolt-on que só foi produzido até inicio de 1995. O braço tem menos dois trastes e é em wenge e o corpo é em nogueira, madeira raramente usada nos W. Um ano depois de começar a produção, o corpo passou para bubinga. A forma é ligeiramente diferente e o resultado é um instrumento desiquilibrado. Contudo, vendeu-se muito e é o modelo mais usado. Até este ano os NT continuaram a ser feitos á mão, embora as madeiras começassem a variar mais.

1995 - A Warwick muda-se para a RD Alemã, para Marneukirchen e fazem-se novos acordos de exportação para os EUA. A Warwick já não é um produto de luthier, duma pequena oficina, mas uma marca de produção em massa que ocntinua a fazer bons instrumentos, mas diferentes dos antigos. Os neckthrou também já não são feitos á mão.

1997 - É introduzida a Just-a-Nut II, uma nova pestana ajustável feita de uma liga de grafite em vez de metal. Passa a ser utilizada também a madeira de ovangkol (Shedua), da família da bubinga, em substituição do wenge oriundo de países em guerra civil, zonas perigosas de ´`africa. Resultou num som menos médio e mais aberto, semelhante ao maple, mas é uma madeira menos estável que o wenge.  O ovangkol foi usado também pela Wal em Inglaterra. Só as escalas dos Stage 1 e 2 continuaram a usar wenge, assim como os laminados do braço.
As medidas dos braços foram standardizadas em todos os modelos, havendo diferentes os "broadneck" mais largos, conhecidos dos Stage 1 de 5 cordas.

1998 - Deixa de usar os stap locks embutidos e passam a ser novamente externos. O braço do Thumb passa a ser feito de ovangkol, sem o wenge.

1999 - Depois do protótipo no início da década, a W passa a fazer á mão alguns Infinity, braço de birdseye com tiras de nogueira, corpo semi oco em ovangkol com topo de birdseye ou maple, PUs J J e electrónica Basslines de 3 vias.

2000 - Neste ano o modelo Infinity, que começou por ser um protótipo, e se resumiam em 1999 a alguns exemplares feitos à mão, principalmente para feiras e exposições, tornou-se um modelo efectivo. O braço é de birdseye maple com tiras de nogueira, o corpo semi-oco, de ovankol no topo com birdseye, electronica Basslines e PUs Mec. É um dos W mais desejados. O SN é a versão set-neck, de corpo sólido, normalmente em zebrawood.

2001 - as tiras de wenge foram substituidas por ovangkol no Stage 2.

2003 - o braço do Stage 2 passou a ser todo em ovangkol, tal como no Thumb.

2009 - Todos os modelos set-neck foram descontinuados em 2009 (eram o Infinity SN, Dolphin, Vampyre e o Katana). Foi lançada a linha Rockbass, mais económica, fabricada na China e na República Checa.

2010 - os braços voltaram a ser feitos como os antigos, finos e confortáveis. Não sei porque é que os gajos demoraram tanto tempo a perceber que os braços cepudos e pesados por que são conhecidos os Warwicks, afastaram muitos interessados. Mais vale tarde...

 

 

 

PEAVEY

MIDIBASE

   A Peavey tem um baixo histórico, o T-40, que vinha num estojo que tinha um amp e colunas incluídas para praticar! Durante muitos anos em que poucos amplificadores e colunas haviam dedicadas ao baixo, a Peavey era líder nesse área. Mas fez história também nos baixos, principalmente com o Peavey Midibase e depois o Cyberbass. A história dos baixos sintetizados começou nos finais dos anos 70 com a ideia de ter um baixo a soar como um teclado. A Vox, nox anos 60 já tinha feito um protótimo, "guitar organ". A Ampeg aliou-se á Hagstrom para fazer um sistema sintetizado, Patch 2000 e, embora figure do catálogo, a versão de baixo nunca chegou a ser comercializada. A Roland começou em 1974 e 1980 apresentou o G33 ou G88 e em 1985 o G77, com look futurista com uma barra de plástico paralela ao braço. A Roland era pioneira teclados. Estes baixos eram feitos na Fuji Gen-Gakki que fazia também algumas Ibanez e as Fender e Squier japonesas. O sistema interpretava a vibração da corda e enviava impulsos electricos para o sintetizador. Mas verificava-se sempre um atraso, principalmente nas notas mais graves. Dave Bronze usou muito o sistema nos Art Of Noise. Outro curioso, Steve Chick, um australiano, desenvolveu um sistema diferente. Enquanto o Roland captava o sinal através de PUs, o novo sistema tinha sensores nos trastes, a fim de evitar o atraso. A companhia Maton, na australia fezalguns exemplares, mas abordadagem maior foi em Inglaterra pela Wal e nos Estados Unidos pela Valley Arts, mas foi a Peavey quem o veio a comercializar. Em 1992 saiu o Peavey Midibase e em 1994 o substituto Peavey Cyberbass.
    Este baixo é uma peça histórica. Como baixo convencional, é um instrumento regular. Como sintetizador é um bocado assustador. Por baixo da tampa traseira há uma cidade electrónica. Os trastes para além de sensores individuais para cada nota, usam-se também em conjugação com um switch para programar as funções e sons. No interior do braço, passam mais de 80 fios de ligação de cada nota ao cérebro do baixo. Muito complexo. Algumas críticas dizem que, depois de se perder algum tempo, bem programado, é um instrumento espantoso. A sua complexidade fez com que fosse mais utilizado em estudio do que em palco.
   A história do baixo synth não acabou por aqui. A pioneira Roland fez os V Bass, que funciona com um baixo normal através de um PU midi e fabricantes como a Godin tem os seus modelos no mercado.

KUBICKI

EX-FACTOR 1989

     Philip Kubicki é um histórico luthier que trabalhou na Fender nos anos 60 onde fez guitarras para os Beatles. Quando criou a sua marca, fez um dos instrumentos mais impressionantes de sempre, muito avançado para a época, tecnologicamente e em design. Aqui podemos ver um artigo sobre o início do trabalho como luthier e a relação inicial com a Fender:

 

    O Ex-Factor é uma peça singular. As cordas são presas na extremidade do braço, do lado da cabeça e tem uma bridge complexa onde é feita a afinação. Muito prática e rápida para mudar as cordas. Outra grande inovação é o sistema de drop-D, só anos mais tarde feito por outros fabricantes de hardware, mas nenhum com a efeci~encia do Kubicki. O braço é maple, laminado de 34 peças (para aguentar a tensão das cordas), escala em ébano indiano, PUs Kubicki e switch de 6 posições: desligado, 3 sons passivos e dois sons activos.  Pré de 18 volts.
     O Phil é um tipo simpático, responde aos mails rapidamente, sempre muito agradável. Manda peças e ajuda no que for preciso. De 1989 a 91 o Kubicki não dava conta das encomendas e fez uma parceria com a Fender onde passaram a ser feitos os baixos. Até 90 foi o próprio Kubicki quem os fez. Depois a Fender continuou mas alterou o pré para 9 volts e menos posições de sons pré-feitos. O próprio Kubicki disse mais tarde que eles não sabiam fazer os baixos e tem feito muitos upgrades dos preamps dos baixos desta época, por 250 dólares. Os Fender Jazz Plus foram feitos neste período, com peças do Kubicki, mas não são de todo, representativos deste som.
     O primeiro Kubicki teve o numero 024 e pertence a John Taylor dos Duran Duran. Dos numeros 1287 a 3050 foram feitos na Fender Custom Shop. Depois desse numero o próprio continuou a faze-los sozinho e é ele mesmo quem os vende. Um facto extraordinário é verificar que em dois anos a fender fez quase 2000 Ex-Factor, quantidade que o Phil K leva 15 anos a fazer sozinho! Em cada 25, um dos baixos feitos é apenas "Factor", sem o extender e os fretless ainda são mais raros.
      Este é um Custom Shop da fase inicial, feito portanto, com as peças originais do Kubicki. Tem o serial # 1850, de Novembro de 1989 e dá vontade de ter mais uns quantos. Aqui podemos ver um comparativo e algumas curiosidades acerca destes baixos.

 

      Alguns famosos que contribuiram para a divulgação do instrumento e que tem um em casa são Stuart Hamm,Vail Johnson (da banda do Kenny G), Victor Wootem, Roger Waters, Steve Bailey e Andy Taylor.



FACTOR 5 1995

    Só há 4 modelos Kubicki: o Ex-Factor (Ex de Extender), o Factor (versão de 4 cordas sem o extender), O Key Factor (com cravelhas Schaler normais feitas para a marca) o Factor 4 e o Factor 5. Há várias opões de madeiras exóticas por encomenda.
     Este é um Factor 5, aliás são 2, um deles que comprei para o meu amigo Alain dos Santos da Casa e afins. ´`e um instrumento excepcional. Só depois de deixar a Fender e retomar a produção dos baixos, o Kubicki começou a fazer modelos de 5 cordas, em 1994. Até agora foram feitos cerca de 400, o que os torna muito raros. A ponte é de uma liga de alumínio. O uso da original ponte do ex-factor tornaria o modelo muito mais caro, o que afastou a ideia.
    Este Factor 5 é o nº 159, de Outubro de 1995, corpo e braço maple, escala rosewood (da india), cravelhas Schaller custom, PUs da marca e o selector de sons igual á versão de 4 cordas.  O Kubicki é um engenheiro e um luthier brilhante e fez dos seus baixos um negócio familiar que foi o seu suporte de vida. Para além disso é uma pessoa muito prestável e pronta a responder aos mails e a enviar material necessário para os baixos. Num dos recentes mails que me enviou, o Phil Kubicki refere que se vai mudar de Santa Barbara, California para Oklahoma. Depois veremos o que dirão no logo as novas Kubicki.


 

Kubicki's specs

Neck: Hard rock maple; bolt on
Fingerboard: Laminated hard rock maple or East indian rosewood; 71/2 inch radius
Nut: Phenolic
Scale Length: 34 inches
Number of Frets: 24; side dash (TM) position markers
Truss Rod: Single; adjustable at headstock
Tuners: Schaller custom designed
Neck Width at Nut: Key F4, 1 17/32 inches Key F5, 1 3/4 inches
Neck Width at 24th: Key F4, 2 15/32 inches Key F5, 2 7/8 inches
Bridge: Hard-coat anodized super-alloy aluminium with individually adjustable saddle barrels
Bridge Spacing: Key F4, .750 inch Key F5, .700 inch
Pickups: Two Kubicki humcancelling(TM)
Controls: Two stacked pots (Vol./Pan, Treble/Bass boost); rotary selector switch with three passive, two active and standby playing positions
Overall Length: Key F4, 43 1/2 inches Key F5, 46 3/4 inches
Body Length: Key F4, 18 3/4 inches Key F5, 19 1/2 inches
Body Width: Key F4, 12 3/4 inches Key F5, 13 1/2 inches
Body Depth: 1 5/8 inches
Weight: Key F4, 7 lbs Key F5, 8 lbs

 

 

ARIA PRO II

       RSB Special fretless

       A Aria foi fundada no Japão em 1953 pelo Shiro Arai e começou a vender guitarras acústicas em 1960, embora só em 1964 começasse a ter os seus próprios instrumentos, por encomenda à Matsumoku. Em 1975 o nome mudou de Aria para Aria Pro II, sob o qual foram feitos as guitarras e baixos eléctricos. Até 1988 os instrumentos foram feitos no Japão e passaram depois para a Corea. Em meados dos anos 90 alguns modelos passaram a ser feitos nos Estados Unidos, como as réplicas de Stratocaster e o modelo Steve Bailey, baixo de 6 cordas. A marca tinha outros endorsers muito conhecidos, Herb Ellis, Malmsteen e o John Taylos dos Duran Duran, com um SB-1000.  Cliff Burton dos Metallica usava uma SB e uma SB-1000, mas nunca chegou a ser oficialmente endorser, tendo sido feito um modelo póstumo na Coreia, designado SB-CB. A Aria continua a fazer instrumentos e tem modelos reissues do SB-1000 e do SB-CB. Na época eram instrumentos neck-throu profissionais, de grande qualidade.  A série RSB foi feita entre 1979 e 1987. Este baixo é de meados dos anos 80, serial 3080795.

E de vez em quando conto a história... quando os nossos rodies (quando o orçamento dava pra todos) se esqueceram do meu baixo e fomos tocar para Valongo, a milhas de distância... Alguém me emprestou um par de Arias Pro II. O que usei ainda hoje me parece o melhor baixo do mundo...

 

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